Serpente que dá rasteira na realidade
Caixão que define a vida em cores
Amostra que cega os fatos
Agenda que marca o descompromisso
E que fazem mortos pensamentos no leito do sofá.
Medicação que adoece
Adormece
Empobrece.
Que carece e aquece o febril que tem ânsia do vídeo vazio que queima a realidade.
Antes lusos agora novos intrusos que vêm por ondas
Sem mar
Sem ar
“Sem querer” com palavras e imagens manipular
Seres
Sentimentos
Sentidos
R$ 100!
Programação de quem não se vê
Mas que não falta o compromisso da ilusão
Que realiza sequênciais encontros
De tudo que não é.
Os Urubus que comem ouro
E entregam para os outros se lambuzarem
O palpável prazer de sons e imagens inflamados.
Jaciara Santos Nascimento
E eu sou o analista textual de Jaci. UHAHUAUH *-* Tá ótimo, gatona.
ResponderExcluirAmei !
ResponderExcluiresse texto é bastante abstrato, se não entra no mundo das palavras não goza a mensagem, parabéns vc estar cada vez melhor, continuarei espionando.
ResponderExcluirTelealienação... Interessante o nome dado para o poder que tem a televisão de manipular e de convencer as pessoas sejam elas cultas ou não, independente de classe social. Por outro lado eu também diria teledistração, pois muitos sem acesso a uma boa educação, uma boa formação intelectual e que tem a vida tão sofrida pelo menos se distraem com o mundo perfeito e utópico de algumas emissoras de tv. Uma televisão na dose certa até cai bem. Uma televisão como hábito, tipo escovar os dentes, algo que é necessário fazer, concordo Jaciara, é pura alienação.
ResponderExcluirÓtimo texto!!
Abraços!!
Olá Jaciara, passando para parabenizá-la pela ótima produção textual e agradecer pela sinalização,para que tenhamos o máximo de cuidado e sensibilidade para as informações que são televisionadas, pois informações que não são filtradas podem nos remeter ao mundo da "máquina de fazer doidos" como é a nossa atual televisão.
ResponderExcluirÉ isso, no mais continuamos , sucesso e Bjafros.
O mundo é politica e a atenção que a televisão brasileira dispensa aos seus espectadores remete a reprodução e esquecimento do abismo social como coisa divina passível de se aceitar se você é abastado dê graças a Deus por ter nascido privilegiado aos olhos do capitalismo.
ResponderExcluirDu bixoooo de bom!
ResponderExcluirPoesia de primeira plana! Gostei muito. Meus parabéns!
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